Palhaços Sem Fronteiras Brasil: um mundo sem muros, uma conexão que todos desejam

Eles viajam pelo país e pelo mundo afora trazendo o lado lúdico do palhaço para pessoas que estão em campos de refugiados, abrigos, ocupações, alojamentos, transcendendo barreiras culturais, de idioma, políticas, sociais e religiosas.

Palhaços Sem Fronteiras Brasil faz parte de uma organização social sem fins lucrativos fundada em 2016, e foi aceita como integrante da Palhaços Sem Fronteiras Internacional – Clowns Without Boders International (CWBI).

Palhaços Sem Fronteiras | by Ricardo Avellar. Foto: Reprodução

O CWBI é sediado na Espanha e composto atualmente por 15 países: Austrália, Bélgica, Canadá, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Espanha, África do Sul, Suécia, Reino Unido, Estados Unidos, Áustria, Suíça e Brasil, o primeiro da América Latina a fazer parte da entidade internacional, desde maio de 2016, onde é capitaneado por Aline Moreno e Arthur Toyoshima.

Os artistas apresentam em seu espetáculo números que envolvem a arte do palhaço, sem diálogos, tudo é centralizado num trabalho físico.

Cada localidade recebe números diferentes, pois os artistas unem-se com outros membros do CWBI em cada apresentação. Essa característica abre infinitas possibilidades em cena com o objetivo de atingir qualquer pessoa.

Palhaços Sem Fronteiras | by Ricardo Avellar. Foto: Reprodução

Os brasileiros puderam acompanhar experiências na Nicarágua, Colômbia, Equador, Turquia, entre outros. Uma das experiências mais representativas ocorreu no Sudão do Sul, local que vem sendo assolado pela guerra e fome.

“Foi um encontro muito revelador com as crianças desse lugar, nunca saberemos ao certo o que elas passaram, muitas enfrentaram situações de violência extrema, tanto física quanto psicológicas. Chegamos e teve um estranhamento no começo, porém logo se iniciou uma interação no toque, no sorriso, quanto mais simples o espetáculo, mais ele atinge às pessoas. Com a arte não existe idioma ou quaisquer barreiras”, conta Toyoshima.

Palhaço sem fronteiras. Foto: Facebook. Reprodução

Além das atuações internacionais, Toyoshima destaca que uma das maiores ações é feita internamente, sobretudo, com a crise dos refugiados pelo mundo.

O projeto já se apresentou em áreas de ocupação e periféricas de São Paulo como Cracolândia, Brasilândia, Ocupação Esperança em Osasco, Ocupação Aristocrata do Grajaú, Ocupação Leila Khaled no bairro da Liberdade.

“Independentemente de qualquer lugar que estamos presentes com o projeto, as pessoas querem se sentir acolhidas e representadas, os espetáculos procuram trazer todas essas questões, deixar o mundo sem muros, sem fronteiras, é uma conexão que todos desejam”, enfatiza Toyoshima.

Palhaços sem Fronteiras. Foto: Reprodução

A iniciativa continua sua jornada com mais uma expedição pela região do Vale do Rio Doce, onde boa parte das populações ribeirinhas sofrem com a lama da tragédia ocorrida em Mariana (MG).

O Palhaços Sem Fronteiras Brasil também passou por 14 comunidades quilombolas no Vale do Ribeira e se programa para fazer o mesmo no Rio Grande do Sul. 

“Vamos seguir compartilhando sorrisos e abraços pelo mundo!”

Palhaços sem Fronteiras. Foto: Facebook. Reprodução
Palhaço sem Fronteiras, no Cariri e Sertão da Paraíba. Foto: Reprodução
Sabine Choucair, membro do ‘Palhaços Sem Fronteiras’, encena para crianças. Foto: Reprodução
Palhaços Sem Fronteiras. Sri Lanka – Acampamento. Foto: Reprodução
Palhaços Sem fronteiras Brasil. Foto: Reprodução
Palhaço sem Fronteiras. Foto: Reprodução
Palhaço sem Fronteiras. Foto: Reprodução
Foto: Reprodução


Para saber mais sobre Palhaços sem Fronteiras Brasil:

Site: http://palhacossemfronteiras.org.br/

Email: palhacossemfronteiras@gmail.com

Facebook: https://www.facebook.com/palhacossemfronteirasbrasil

Instagram: https://www.instagram.com/palhacossemfronteiras/


Com informações: Razões para acreditar / Palhaços Sem Fronteiras Brasil

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