Troca inteligente: como deixar a vida mais saudável

Mudanças de hábitos ajudam a conquistar uma vida mais saudável, e você pode começar por uma troca inteligente, aprendendo a preparar seus alimentos com produtos naturais, especiarias e ervas, deixando de lado os temperos industrializados carregados de químicos, e passando a utilizar a salsinha, alho, cebolinha, orégano, manjericão, tomilho e pimenta.

Basta picar tudo, colocar em uma pequena forma de gelo, adicionar óleo de coco, azeite ou manteiga derretida e colocar na geladeira por algumas horas.

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As ervas podem ser usadas no dia a dia com a mesma praticidade que os caldos em cubos, além de saudáveis, podem ter sabores totalmente individuais e serem até mais baratas que os cubinhos artificiais.
 
Porém, é necessário resistir as propagandas bem elaboradas da indústria alimentícia dos temperos artificiais, que com palavras persuasivas, induz a comprar e consumir os seus produtos.

Vale ressaltar que os chefs e cozinheiros do mundo inteiro fazem truques maravilhosos para deixar os pratos mais saborosos e nem usam os famosos caldos em cubo, eles são adeptos dos temperos preparados com ervas.

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Ervas que você pode usar para fazer seu próprio cubinho saudável:

Alecrim. Foto: Reprodução
Alecrim: uma erva aromática comum na região do Mediterrâneo.

Entre os seus benefícios: digestivo, estimulante, anti-inflamatório, antiviral, antibacteriano, anti-reumático, diurético e antioxidante.

O alecrim é usado em muitos pratos culinários: molhos, carnes e condimentar sopas.

Salsa-Salsinha. Foto: Reprodução

Salsa: originária do Mediterrâneo.

Apresenta propriedades que podem purificar os órgãos vitais, tratar e controlar a hipertensão e combater o aparecimento de distúrbios inflamatórios. Rica em ferro e flavanóides, possui propriedades diuréticas, e aromática, dar cor e sabor aos pratos, também popularmente conhecida como salsinha. 

A erva combina com alimentos ricos em amido, como: feijão, batata e grãos. Também é deliciosa com legumes de cor laranja, como: abóbora e cenoura. A salsa complementa o sabor de ingredientes picantes como: anchovas, alcaparras, azeitonas, pimenta vermelha. 

Aromatiza muito bem queijos, como: Parmigiano e ricota fresca. É um ótimo recheio para a omelete. A salsa picada ou as folhas são usadas como decoração de sopas, molhos, saladas, patês, sanduíches e etc.

Coentros. Foto: Reprodução

Coentros: a erva foi trazida para o Brasil através dos escravos africanos, após a abolição da escravatura. 

Utilizado como especiaria e conta com numerosas propriedades benéficas para a saúde humana: digestivo, anti-séptico, antiespamódico, estimulante, e cicatrizante.

As folhas frescas vão bem em pratos com peixes e frutos do mar As sementes são utilizadas no preparo de pães e também para aromatizar bebidas (licores, cervejas, etc). Também pode ser utilizada no preparo de sopas e caldos.

Cebolinho. Foto: Reprodução
 Cebolinho: originário da Europa. 

Possui folhas muito finas, altas, verdes e cilíndricas. É um membro da família da cebola, com o sabor evidente, mas muito mais disfarçado da cebola. É uma planta que apresenta um crescimento muito vertical. A erva tem propriedades: Digestivo, diurético e hipotensor. 

Usado para pratos de batatas, leguminosas, sopas, carnes, assados, peixes, pratos com ovos, molhos, sanduíches. É um excelente aromatizante em saladas, patês e queijo fresco.

Hortelã. Foto: Reprodução
Hortelã: uma planta originária da Ásia.

Possui folhas eretas e um aroma forte e agradável. Antisséptico, anestésico, analgésico (das mucosas do aparelho digestivo).

Reconhecida pelo seu perfume refrescante, é ótima para aromatizar saladas, sejam de legumes ou de frutas, sopas, sobremesas de chocolate, gelados e cocktails.

 
Mangericão. Foto: Reprodução
Manjericão: originário da Ásia tropical.

Protege o corpo de ataques bacterianos, estimula a memória, melhora a pele e a visão e alivia o estresse.

Ideal para saladas, pratos de massa, omeletes, sanduíches e molhos à base de tomate. É famoso no preparo de pratos al pesto típicos da cozinha italiana.

Coloque-o sempre por último nos alimentos cozidos para que ele não perca os princípios ativos.

 
Tomilho. Foto: Reprodução
Tomilho: um arbusto aromático originário do continente europeu muito utilizado na culinária.

Possui propriedades expectorante, antisséptico, antibacteriano, antiviral, tônico e estimulante. 

Aroma e sabor que lembram o orégano, porém mais delicados. É o ingrediente que dá um toque sofisticado a carnes vermelhas, podendo ser utilizado para temperar a própria carne ou o molho que a acompanha.

Louro. Foto: Reprodução
 Louro: originário da Ásia Menor.

Diurético, anti-reumático, anti-inflamatório, digestivo, estimulante, expectorante e hepático.

Utilizadas na preparação de carnes, ensopados, caldos e sopas.

 
Oregãos. Foto: Reprodução
Oregãos: natural da Europa do Norte. 

Propriedades: imunoestimulante, antiviral, antioxidante, antibiótico, anti-inflamatório. 

Caracteriza-se pelo seu cheiro bastante aromático e sabor amargo. É o companheiro perfeito do tomate, do pimentão, da beringela e das massas. Combina bem com vitela, com carnes brancas, pratos de peixe e com queijos.

 Além de realçar o sabor dos alimentos as “ervas e especiarias naturais trazem uma diversidade de sabores e aromas, e ainda fornecem substâncias que agregam benefícios diretos a nossa saúde”.

A melhor prevenção é a informação

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Pesquisas recentes mostram que o glutamato monossódico, ou GMS pode ser considerado uma excitotoxina, uma substância que estimula as células ao ponto de danificá-las ou matá-las.

De acordo com um estudo realizado pelo neurocirurgião Russel Blaylock, autor do Excotptpxinas: o sabor que mata, existem tecidos que respondem à presença do glutamato não somente no cérebro, onde ele age transmitindo impulsos nervosos, como também em outros tecidos do corpo. 

Os temperos artificiais em cubos usados na preparação de alimentos, possuem taxas elevadas de glutamato monossódico, são considerados piores para a saúde do que o álcool, a nicotina e até outras drogas, e também são responsáveis pela incidência crescente de “doenças silenciosas”, que vão matando aos poucos.

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Estes condimentos industrializados são usados em todas as cozinhas brasileiras e do mundo, com o objetivo de realçar e acentuar o sabor, das carnes, enlatados, dos biscoitos, e em muitos alimentos que você e a sua família, inclusive crianças, andam comendo.

As células cerebrais quando danificadas pelo glutamato monossódico, passam a gerar desconfortos: dores de cabeça, aceleração dos batimentos cardíacos, dores no peito, dormência ou formigamento no rosto e pescoço, asma, palpitação e sudorese. E a longo prazo aumentam as complicações: enxaquecas crônicas e lesões oculares.

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Um inimigo que está nos nossos armários
 
Temperos artificiais quando utilizados todos os dias podem causar sérios danos, pois o glutamato monossódico pode levar o sistema endócrino a produzir acetilcolina, uma substância que além de estimular a função muscular, reduz a absorção de glicose através dos neurônios.
 
“O resultado pode ser o aparecimento ou piora de dificuldade na aprendizagem e o surgimento da doença de Alzheimer, doença de Parkinson e esclerose lateral amiotrófica – também conhecida pelo nome de doença de Lou Gehrig e que degenera o sistema nervoso, causando uma paralisia motora progressiva e irreversível, destacou Blaylock.
 
Neurocirurgião Russel Blaylock. Foto: Reprodução
O neurocirurgião Russel Blaylock, argumentou que a absorção fora da normalidade dos receptores do aminoácido já foi associada a problemas neurológicos e animais que receberam injeções contendo o componente, e experimentaram danos nas células nervosas de seus cérebros. 

Por outro, lado há controvérsias quanto às conclusões do cientista. Acredita-se que o glutamato utilizado como aditivo alimentar tenha pouco ou nenhum efeito no cérebro humano pelo fato de não ser capaz de quebrar a barreira de sangue do cérebro, pelo menos não em grandes quantidades.

Glutamato monossódico.GSM.Foto: Reprodução

O GSM – Glutamato monossódico

A substância ficou famosa em 1968, quando o médico Robert Ho Man Kwok escreveu para a Revista New England Journal of Medicine refletindo sobre as possíveis causas de uma síndrome que ele sentia toda vez que comia em restaurantes chineses nos Estados Unidos.

Kowk especulava se a causa não seria o molho de soja, mas salientou que usava o ingrediente em casa sem sentir os mesmos efeitos. Até que veio uma ideia: talvez fosse o glutamato de sódio usado como tempero nesses restaurantes.
Foto: Reprodução/Glutamato monossódico/GSM
 
Afinal, o Glutamato monossódico é bom ou ruim?
 
Apesar das suspeitas de que o glutamato monossódico faz mal à saúde, ele ainda não é visto como uma substância prejudicial ao organismo pela comunidade científica. 

Segundo a alergista e imunologista Katharine Woessner, esses malefícios atribuídos ao ingrediente não passam de um mal entendido.

Um estudo feito por Woessner, no ano de 1999, a respeito dos efeitos do produto em pessoas com asma não comprovou que ele faz mal. De 100 pessoas que participaram do experimento, somente uma apresentou redução em sua função pulmonar.

Imunologista Katharine Woessner. Foto: Reprodução
 
Um ano mais tarde, outra pesquisa foi feita, dessa vez com 130 pessoas que afirmavam ter sensibilidade ao glutamato de sódio. O resultado verificado foi que o aditivo produziu reações apenas leves e de pouca duração em um grupo de pessoas. E quando o teste foi refeito, esses efeitos não puderem ser reproduzidos de maneira consistente.

O professor e diretor de inovação de alimentos da Universidade Estadual de Ohio, Ken Lee, acha a afirmação ridícula: “É estranho. Não é verdade que o glutamato monossódico faz mal à saúde por conter algum tipo de substância tóxica ou exercer um papel nas alergias alimentares”.

Glutamato monossódico.GSM . Foto: Reprodução
 Do gosto umami ao Glutamato

O glutamato monossódico foi aprovado ao longo do século XX como aditivo alimentar, e avaliado internacionalmente por peritos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Também foi avaliado regionalmente por comitês da União Europeia e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil, e pelo Food and Drugs Administration (FDA), nos Estados Unidos, além de ser aprovado pelo Codex Alimentarius, comissão criada em 1963, pela A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pela Organizaçao Mundial de Saúde (OMS) para o desenvolvimento de normas alimentares internacionais.

Os esforços de pesquisadores de todo o mundo para desvendar o gosto umami, como é chamado o quinto gosto básico do paladar humano, chegaram ao glutamato monossódico (MSG), aminoácido que confere esse gosto a certos alimentos como o queijo parmesão, o tomate e o shoyu. 

O GSM pode ser encontrado no tomate e no molho de soja. Foto: Reprodução

Originário do vocábulo “umai”, que em japonês significa “saboroso” ou “delicioso”, o gosto umami está abrindo novas frentes de divulgação, agora com o livro Umami e Glutamato: Aspectos Químicos, Biológicos e Tecnológicos, organizado pelo docente da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) Felix G. Reyes.

O volume, de 622 páginas, recém-lançado pela Editora Plêiade, possui uma tiragem inicial de mil exemplares. Nele se expõem os pontos mais recentes sobre o uso seguro do glutamato, os seus aspectos biológicos e bioquímicos, sensoriais e tecnológicos, a sua produção e legislação. O projeto cresceu de tal forma que o livro já está em processo avançado de tradução para o espanhol.

De acordo com o Prof. Felix Reyes, essas avaliações têm atestado que o uso do glutamato como aditivo alimentar é seguro, apesar de haver investigações sugerindo o contrário. “Por acreditar no uso seguro, começamos a pesquisar o MSG na Unicamp como aditivo alimentar”, argumenta.

Foto: Reprodução/Prof. Felix Reyes

“Como há uma epidemia generalizada de obesidade no mundo, alguns estudos têm tentado associá-la ao consumo do MSG. Evidentemente isso é difícil de aceitar, haja vista que os maiores consumidores do produto são os orientais, em cujos países a obesidade é mínima”. 

O Prof. Felix reflete: “Em compensação, entre os ocidentais, que têm as maiores taxas de obesidade (como os Estados Unidos), o consumo de MSG é de seis a sete vezes menor do que entre os orientais”.

O docente, declarou que estes estudos demonstraram que o glutamato não provoca alterações em receptores do hipotálamo. “Considerando todas avaliações feitas, conclui-se que o MSG como aditivo alimentar é seguro, se utilizado no nível necessário para obter efeito tecnológico desejado”.

Foto: Reprodução
 
Receita de bom senso faz bem à saúde

O primeiro passo é olhar todos os rótulos e não comprar nada que contenha o GSM – Glutamato monossódico.

Se ainda não atentou para este detalhe, o Glutamato monossódico é um realçador de sabor que é conhecido largamente como um aditivo na comida chinesa, e que é adicionado a milhares de alimentos disponíveis nos supermercados: o peito de peru, linguiças, carnes secas, biscoitos, salsichas, nuggets, lasanhas, e todos os caldos em quadradinho de galinha, carne, legumes, peixes, molhos de tomate, entre outros produtos, que são comercializados nas marcas como Knorr, Maggi, Arisco, Ajinomoto e Kitano.

Não é apenas um simples tempero para carnes, sopas e ensopados. Ele têm o poder de acentuar o sabor dos alimentos, fazendo com que as carnes processadas e refeições congeladas fiquem com melhor paladar. O cheiro da comida fica mais intenso, e os alimentos enlatadas com gosto menos metálico. Um simples macarrão feito rapidamente muda completamente o sabor quando o “pozinho mágico” é adicionado.

Foto: Reprodução
Segundo pesquisas, a ingestão de glutamato pode bloquear as funções neurológicas do hipotálamo, e isso pode fazer com que se coma mais do que se deve, o que leva à obesidade.

Entretanto, em alguns estudos científicos onde o ingrediente já foi associado à obesidade, os resultados não mostraram evidências fortes de que o GMS realmente pode causar esse problema. 

Em alguns países, a exemplo dos Estados Unidos da América (EUA) pode-se encontrar temperos feitos sem o Glutamato e no rótulo já existe a informação: Livre de GMS.

No Supermercado.Variedade de alimentos com o aditivo glutamato monossódico. Foto: Reprodução
 
Especialistas condenam aditivo alimentar

O glutamato monossódico, realçador de sabor utilizado pela indústria de alimentos, é alvo de antigos ataques de profissionais que trabalham com a saúde alimentar. A médica nutróloga Luciana Carneiro, diz que os efeitos do excesso de sódio presente no composto podem provocar “sérios danos em relação à pressão arterial”. 

Segundo Luciana A Ajinomoto foi uma das primeiras indústrias a trazer o glutamato para o Brasil, tanto é que muitas pessoas fazem uma brincadeira com o slogan da marca: “O sabor que mata”.

A nutricionista Rosane França, enfatiza que o glutamato monossódico é perigoso porque torna os produtos industrializados pouco nutritivos mais saborosos, fazendo com que as pessoas excluam alimentos como frutas e legumes do cardápio. 

O engenheiro de alimentos da Ajinomoto, Marcelo Machado justifica a uso do realçador de sabor pela indústria de alimentos: “Se a gente produz um alimento saudável, mas que não é saboroso, as pessoas não vão consumir”. 

Com informações: Jornal da Ciência / Diario de biologia / Revista Ecológica / Índice de Saúde / Mundo Boa Forma / BBC Brasil / Jornal da Unincamp / Gazeta do Povo / Jornal do Brasil / Saúde com Ciência / Aromáticas Vivas /Só Nutrição

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