10 pedras preciosas mais raras do que diamante

Joia cara que dura a eternidade. Porém quando se trata de pedras preciosas, muitas pessoas não sabem que ele é na verdade muito comum. 

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O diamante na Idade Média era usado apenas por homens, até que o arquiduque Maximiliano I ofereceu à sua amada uma joia como presente de casamento. Depois disso, o diamante se tornou um símbolo do amor eterno. Explica-se não só devido à sua dureza, mas também pela mitologia grega que dizia que a ponta das flechas do cupido eram feitas de diamante. A partir disso, ele se tornou o melhor amigo da mulher.

Imagem destacada – capa: diamante Sun-Drop amarelo tem 110,3 quilates é sua cor é a mais forte que um diamante pode atingir. É o maior diamante amarelo do mundo e foi vendido por 10,9 milhões de dólares, cerca de 19 milhões de reais. O Diamante pertencia a empresa Cora International dos Estados Unidos que encontrou a pedra na África do Sul no ano de 2010.

Confira uma coleção de dez gemas muito mais raras na Terra:

10. Painita

Painita. Foto: Reprodução

O Livro dos Recordes Guinness reconheceu a painita como a pedra preciosa mais rara do mundo, em 2005. A preciosidade foi descoberta pela primeira vez em Mianmar pelo mineralogista britânico Arthur C. D. Pain na década de 1950, por anos apenas dois cristais do mineral foram conhecidos na Terra. Até o ano do recorde, ainda havia menos de 25 espécimes encontrados.

Hoje, a painita não é tão rara quanto costumava ser. Segundo a divisão de ciências geológicas e planetárias do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech, EUA), a identificação de um novo repositório em Mianmar, a origem das pedras originais, e a descoberta posterior de duas grandes novas localidades do mineral na área de Mogok levaram à recuperação de vários milhares de cristais de painita.

9. Alexandrita

Alexandrita. Foto: Reprodução

Alexandrita é famosa pelas suas propriedades ópticas estranhas: a gema pode mudar dramaticamente de cor dependendo do tipo de luz que incide sobre ela. Essa mudança de cor é independente do ângulo de visão de quem a está observando. Uma pedra preciosa que muda de cor quando você a gira em sua mão é chamada de pleocróica, e enquanto a alexandrita é fortemente pleocróica, também pode mudar de cor independentemente do ângulo de visão quando vista sob uma fonte de luz artificial.

Exemplificando: na luz solar natural, a gema parece azul esverdeada, mas na luz incandescente suave, parece roxa avermelhada.

A alexandrita pertence à mesma família das pedras preciosas que a esmeralda. Sua propriedade de mudança de cor e sua relativa escassez são devidas a uma combinação extremamente rara de minerais que inclui titânio, ferro e crômio.

8. Tanzanita

Tanzanita. Foto: Reprodução

Há quem diga que a tanzanita é mil vezes mais rara do que o diamante, e pode muito bem ser, considerando que é encontrada quase que exclusivamente no sopé do Monte Kilimanjaro, em suprimentos limitados.

Como a alexandrita, a tanzanita apresenta mudanças de cores dramáticas que dependem de condições como a orientação do cristal e sua iluminação (mais para o azul, para o roxo ou para o vermelho). De acordo com a divisão de geologia da Caltech, essas variações de cores são, em grande parte, devido à presença de íons de vanádio.

7. Benitoíte

Benitoíte. Foto: Reprodução

Esta pedra azul impressionante só foi encontrada perto das águas do rio San Benito em San Benito County, na Califórnia. Algumas fontes dizem que também foi descoberta em quantidades limitadas no Japão e no estado americano do Arkansas, mas estes espécimes não possuem “qualidade de pedra preciosa”.

Uma das características mais marcantes do benitoíte é sua cor azul incandescente sob uma luz UV. O que é estranho é que, apesar de ter sido descrito pela primeira vez na virada do século XX e sua composição química ser conhecida há anos, a origem da sua cor e suas propriedades fluorescentes ainda não são bem compreendidas.

6. Poudreteita

Poudreteita. Foto: Reprodução

Os primeiros vestígios de poudreteita foram descobertos em meados da década de 1960 na pedreira Poudrette de Mont Saint Hilaire, em Quebec, no Canadá.

Entretanto, o mineral não foi reconhecido oficialmente como uma nova espécie até 1987, e não foi exaustivamente descrito até tão recentemente quanto 2003.

É provável que poucas pessoas sequer vejam um espécime dessa pedra em pessoa, e a maioria nunca sequer vai ouvir falar nela.

5. Grandidierite

Grandidierite. Foto: Reprodução

Este mineral verde azulado é encontrado quase que exclusivamente em Madagascar, embora o primeiro e único espécime facetado puro tenha sido recuperado no Sri Lanka. Como a alexandrita e a tanzinita, o grandidierite é pleocróico, e pode transmitir as cores azul, verde e branca.

4. Diamantes vermelhos como o Moussaieff Vermelho

Diamantes vermelhos como o Moussaieff  Vermelho. Foto: Reprodução

Os diamantes são comuns, mas não o de todas as cores. Eles vêm em uma variedade de tons, em ordem de raridade: amarelo, marrom, incolor, azul, verde, preto, rosa, laranja, roxo e vermelho.

Como ponto de referência, o maior diamante vermelho da Terra. O “Moussaieff Vermelho”, retratado na foto acima – pesa apenas 5,11 quilates (cerca de 1 grama). Os maiores diamantes conhecidos – como alguns cortes do diamante Cullinan – pesam bem mais do que 500 quilates.

3. Musgravite

Musgravite. Foto: Reprodução

Este mineral foi descoberto pela primeira vez em 1967 no sul da Austrália, mas também foi encontrado em quantidades limitadas na Groenlândia, Madagascar e Antártica. Os primeiros espécimes realmente grandes e puros o suficiente para serem cortados não foram relatados até 1993.

A partir de 2005, apenas oito espécimes desse mineral são conhecidos.

 2. Jeremejevite

Jeremejevite. Foto: Reprodução

Descoberto pela primeira vez na Sibéria no final do século XIX, desde então, cristais de jeremejevite com qualidade de gema (grandes e claros o suficiente para serem cortados) só foram recuperados em suprimentos limitados na Namíbia.

Na imagem acima, você vê o maior cristal jeremejevite facetado da Terra.

1. Berilo vermelho

Berilo vermelho. Foto: Reprodução

Berilo vermelho, também conhecido como “bixbite”, “esmeralda vermelha” ou “esmeralda escarlate”, foi descrito pela primeira vez em 1904, e enquanto está intimamente relacionado em um nível químico com as pedras esmeralda e aquamarine (ou água-marinha), é consideravelmente mais raro do que ambas.

A distribuição conhecida do mineral é limitada a partes de Utah e Novo México, nos EUA, e ele tem-se revelado extremamente difícil de minerar de forma economicamente viável. Como resultado, algumas estimativas dizem que rubis de qualidade similar (isso porque rubis também são uma joia rara) são cerca de 8.000 vezes mais abundantes que quaisquer amostras de berilo vermelho. Consequentemente, os preços dessa gema chegam a atingir até US$ 10 mil (cerca de R$ 30 mil, no câmbio atual) por quilate de pedra cortada.


Com informações: Hypescience / As Novidades 

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