Akáshicos: surrealismo contemporâneo do artista plástico Antônio Amorim

Aos 66 anos de idade o graduado em Economia e Administração pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiu revelar-se. Fora do ambiente comercial, Antônio Amorim acumula uma série de pinturas em papel cartão e papel craft. Desde 2010 o desenho o desafia na modalidade artística onde as mãos em contato com as tintas produzem os traços do surrealismo contemporâneo do artista plástico.

A primeira exposição individual do pintor pernambucano é intitulada de “Akáshicos”. O nome é uma referência ao Livro da Vida ou Registros Akáshicos, onde estão armazenadas todas as experiências constituídas da existência de cada pessoa na atmosfera.

Foto: Reprodução

A mostra é composta por 25 obras produzidas com a técnica manual utilizada por Antônio Amorim. A estreia do artista foi em Recife neste ano. Até o dia 27 de abril seus trabalhos estarão em cartaz no Centro Cultural Tenente Lucena, em Mangabeira, em João Pessoa.

“A iniciativa de promover essa primeira exposição representa a realização de um sonho e o desejo de avançar no caminho das artes plásticas”, comenta o artista que guarda um grande acervo de obras. “O objetivo é disseminar uma produção artística inovadora, associada à oportunidade de interagir de maneira teórica e prática com o público presente’, revela.

Com uma vida dedicada ao trabalho, em viagens de negócio e com a desenvoltura em lidar com diferentes públicos, o exercício da diversidade e da complexidade do humano parecem ter influenciado a visão do artista na hora de expressar suas reflexões. “É um trabalho inédito e diferenciado, faz parte do surrealismo contemporâneo”, explica.

Foto: Reprodução

A curadoria da exposição “Akáshicos” é do jornalista e sociólogo Marcus Alves. “A obra de Antônio Amorim pede para ser vista, apreciada. Foi isso que motivou-me, junto com Lúcia França a trazermos está exposição”, diz. “O homem moderniza-se permeado de urbanidades. Essa é uma visão geral em que é possível que podemos encontrar na obra de Antônio Amorim”, observa.

O pernambucano que mora em João Pessoa acredita que suas peças são uma espécie de fotografia holográfica da noosfera, a “esfera do pensamento humano”, captadas pelo seu olhar. Na representação das obras é como se os registros akáshicos estivessem presentes. Para Antônio Amorim, os traços parecem vir do campo de energia dos pensamentos e dos sentimentos humanos, tanto positivos quanto negativos.

Serviço

Exposição Akáshicos

Local: Centro Cultural Tenente Lucena, Rua Josefa Taveira, Mangabeira – João Pessoa (PB)

Dias: 7 a 27 de abril

Visitação: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h

Entrada: gratuita


Com informações: Secom – JP / Marcus Alves

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