Casa Clube: quando o receber toma novas proporções e passa a ser uma prioridade neste lifestyle

Bem-vindos: convivência, conforto, entretenimento, socialização. Quem gosta de receber os amigos, realizar festas em casa e tem uma enorme satisfação de ter sempre por perto pessoas queridas – o receber passa a ser um estilo de vida. 

O gosto pela convivência resgata momentos, mas gera o desejo de ampliar espaços, integrar ambientes. Quanto mais amplos e integrados, mais a diversão é garantida, seja nos pequenos ou grandes encontros dos amigos.  

Aos que agradam-se em interagir e tem prazer de abrir portas para receber, os pequenos detalhes fazem a diferença, seja no convidar, festejar ou comemorar. Daí a necessidade de repensar os espaços da moradia transformando-a numa casa clube. “Vejo um crescimento no número de projetos feitos com esse objetivo”, diz Henrique Diaz, diretor de planejamento da agência de pesquisa de tendências Box 1824. 

Portas abertas: amigos sempre bem-vindos! 

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Foto: Divulgação/Roberto Seba/Don Ross/Katherine Du Tiel/Bryant Hill/Evelyn Müller | Revista Casa Claudia | Reprodução

A casa abriga jantares em petit comité, grandes baladas, como no projeto de Matt Fajkus Architeture (imagem acima), e também sessões de TV em home theaters, que podem ser ao ar livre, a exemplo do projeto de Fernanda Marques (imagem acima). Na foto (maior) obra em neon de Dan Flavin, que tem tudo a ver com o clima de festa. À direita, utilitários de ponta, como o amassador da Alessi, viram objetos de desejo desse morador, sempre pronto para festejar.

Vale tudo. De acordo com o arquiteto Bruno Bastistela, do escritório Kwartet. “Os moradores querem a casa com comodidade para uma simples reunião com os amigos em frente da TV e também para baladas, com direito à pista de dança, e encontros ao redor do fogão em pequenos jantares em que o proprietário vira chef”, explica.

A pergunta é: o que é preciso para que a casa seja o ponto de encontro ideal?

A arquiteta Daniela Frugiuele, da Suite Arquitetos, que recentemente terminou o apartamento de um festeiro de plantão, não tem dúvida: o segredo está nos espaços generosos e nos ambientes integrados. “O importante é poder circular e conseguir a visão ampla de tudo”, diz. Assim, quem está cozinhando pode conversar com as pessoas que assistem televisão na sala sem problema.

Outro detalhe importante é fazer um tratamento acústico no forro do teto ou no piso e, se possível, colocar vidros antirruído para não atrapalhar os vizinhos.

Segundo Daniela, ambientes com poucos objetos e com o mínimo de móveis também facilitam porque assim não é preciso ficar mudando tudo de lugar o tempo todo. “Prefira as peças leves, práticas, com funções múltiplas, como um banco que sirva para sentar e, conforme o caso, faça as vezes de mesinha de apoio”, diz Daniela Bernauer, do WGSN, um site internacional especializado em análise de tendências.

Para os pequenos e grandes encontros de amigos, o que não falta são ideias, criatividade e inspiração.

Confira as imagens abaixo, com ilustrações desse novo morar: mais solto e mais aberto. 

Gui Morelli | Revista Casa Claudia | Reprodução

O paisagista Gilberto Elkis e sua filha, Caroline, são os autores da repaginação da casa, dos anos 1930, em São Paulo, que virou ponto de encontro dos amigos e da família. Na foto (acima), a área gourmet.

Gui Morelli | Revista Casa Claudia | Reprodução

No primeiro andar do Clubinho de Gilberto funciona uma sala de jogos, e no último, há um solário. 

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No apê do advogado Daniel Andrade, reformado pelo Casa100, o balcão móvel vira bar, a varanda é integrada à sala, os móveis circundam o living e a iluminação de led garante o clima de balada.

Foto (Imagem destacada) Gui Morelli | Revista Casa Claudia | Reprodução

Com informações: Casa Claudia

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