Cidades polo do Nordeste discutem desenvolvimento regional

Encontro é promovido pela Sudene

Representantes de 52 das chamadas cidades polo do Nordeste estão reunidos, de hoje (21) a amanhã (22), em Natal (RN), para discutir estratégias de desenvolvimento regional que levem em conta o potencial econômico indutor destes municípios.

Para a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), juntas, as cidades representadas formam o chamado G52 – um grupo formado a partir do conceito de cidades intermediárias proposto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que reúne municípios com forte influência econômica regional.

Estratégia

“O G52 faz parte de uma estratégia da Sudene, orientada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional e baseada no Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste, para a interiorização do desenvolvimento”, explicou o superintendente da Sudene, Araújo Lima.

Segundo ele, um dos objetivos da Superintendência é estabelecer o G52 como estratégia territorial de interiorização do desenvolvimento regional.

“É impossível chegarmos à ponta da linha, nos pequenos municípios, se não passarmos pelos municípios polo, ou seja, pelas cidades que atraem para si todo o comércio, indústria e vivificação regional”, acrescentou Lima, classificando o I Encontro dos Municípios Polo do G52 como uma ocasião para que os representantes das cidades polo do Nordeste troquem informações entre si e busquem viabilizar projetos conjuntos.

“O mais importante é que eles identifiquem para a Sudene, para o Banco do Nordeste, para o Sebrae, para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, as suas demandas e suas necessidades a fim de que possamos transformá-las em ações.”

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“Juntos, viabilizemos a interiorização de ações de desenvolvimento regional.”

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A abertura do evento contou com a participação do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que atribuiu à iniciativa a oportunidade para que “juntos, viabilizemos a interiorização de ações de desenvolvimento regional” no Nordeste.

“O Nordeste brasileiro tem 28% da população, mas só 14% da renda bruta do País. É importante que todos sejamos mais ou menos iguais. Temos que fazer um esforço para permitir que as regiões menos desenvolvidas se aproximem daquelas que são mais desenvolvidas. E que essas puxem as demais regiões para que tenhamos um país mais igual, mais justo”, afirmou o ministro.

Compõem o G52 as seguintes cidades: 

Alagoas: Arapiraca e Maceió;

Bahia: Barreiras, Feira de Santana, Guanambi, Ilhéus, Irecê, Itabuna, Juazeiro, Paulo Afonso, Salvador, Santo Antônio de Jesus e Vitória da Conquista;

Ceará: Crateús, Fortaleza, Iguatu, Juazeiro do Norte, Quixadá e Sobral;

Maranhão: Bacabal, Balsas, Caxias, Imperatriz, Presidente Dutra, Santa Inês e São Luís;

Paraíba: Cajazeiras, Campina Grande, João Pessoa, Patos e Sousa;

Pernambuco: Caruaru, Petrolina, Serra Talhada e Recife;

Piauí: Bom Jesus, Corrente, Floriano, Parnaíba, Picos, São Raimundo Nonato e Teresina;

Rio Grande do Norte: Caicó, Mossoró e Natal;

Sergipe: Aracaju e Itabaiana;

Espírito Santo: Colatina e São Mateus;

Minas Gerais: Governador Valadares, Montes Claros e Teófilo Otoni.


Com informações: Agência Brasil

Edição: Josy Gomes Murta


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