Cientistas investigam proteína que pode proteger contra câncer e diabetes

Estudo em ratos obesos indica que a proteína INPP4B pode ser um caminho para o tratamento em humanos

Pesquisadores da Universidade Internacional da Flórida estavam investigando uma proteína com a expectativa que ela era um supressor de tumores, mas acabaram descobrindo que ela possivelmente pode ajudar contra doenças como diabetes, câncer de próstata e fígado gorduroso.

O que eles descobriram foi que a proteína Inositol Polifosfato-4-Fosfatase Tipo II B, ou INPP4B, protegeu camundongos obesos de diabetes tipo 2, neoplasia de próstata e doença hepática gordurosa. Como a obesidade é um fator de risco para tais doenças, a ação da proteína pode indicar algo útil no tratamento para humanos.

No laboratório, Zhang percebeu que camundongos mutantes que não tinham a proteína INPP4B eram mais gordos, mesmo com uma dieta regular. Um dos pesquisadores questionou o que aconteceria caso eles seguissem uma dieta rica em gorduras, e Zhang disse que eles ganhariam bem mais peso e desenvolveriam as doenças citadas acima.

“Podemos controlar nossa dieta, podemos sair e nos exercitar, mas existem certos fatores que não podemos controlar, como etnia, nossa idade e nossos genes”, disse Manqi Zhang, pesquisador de pós-doutorado em câncer da Duke University que liderou o estudo.

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“Portanto, acho importante estudar isso para que possamos encontrar maneiras de controlar essas doenças no futuro.”

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De acordo com o estudo, o consumo excessivo e dietas não saudáveis ​​contribuiu para 11 milhões de mortes em todo o mundo em 2017. Mortes associadas à dieta por câncer e diabetes ficaram em segundo e terceiro lugar, atrás de doenças cardiovasculares

A pesquisa sobre a INPP4B está sendo desenvolvida pelo grupo desde 2017 mas, de início, seu foco era no câncer de próstata. Agora, com os resultados publicados na revista Nature Communications Biology, os pesquisadores irão continuar seus esforços para descobrir se um tratamento com a proteína pode ser útil para humanos e também para o câncer de mama.


Com informações: exame. / Nature  

Edição: Josy Gomes Murta


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