Consumir fibras pode aplacar a artrose, aponta estudo

Consumo de fibras gera impacto positivo no dia a dia de quem convive com a artrose. Uma revisão de dois estudos publicada recentemente no periódico científico Annals of the Rheumatic Diseases surpreendeu ao exaltar a substância, encontrada em frutas, hortaliças e cereais, em casos de osteoartrite – a popular artrose.

No primeiro artigo examinado, de 4051 voluntários escolhidos, 869 tiveram sintomas de osteoartrite no joelho, como dores e rigidez, e 152 apresentaram evidências da doença em exames anuais de raio-x. Outros 1 964 relataram mais dores na região ao fim do período de análise (quatro anos), embora isso não necessariamente firme o diagnóstico de artrose.

Já no segundo, 971 participantes foram selecionados. Depois de nove anos, 143 deles sofreram com os sintomas e 175 demonstraram alterações relacionadas ao problema nos testes de imagem.

Foto: Reprodução

Os integrantes de ambas as turmas tinham mais de 50 anos e, em média, consumiam de 15 a 19 gramas de fibras diariamente – em geral, recomenda-se 25 gramas. Acontece que aqueles que costumavam colocar mais aveia, leguminosas, mamão e companhia no cardápio eram de 30 a 61% menos propensos a reclamar de desconfortos no joelho provocados pela osteoartrite.

Atenção

Não houve relação significativa com a prevenção da doença em si. Prática de atividade física, lesões e cirurgias no joelho, uso de medicamentos, tabagismo, alcoolismo e outros fatores de risco para essa condição foram considerados. E mesmo descartando todos esses hábitos, as fibras seguiram como um fator protetor.

Os responsáveis pelo levantamento não sabem exatamente como essa substância atua a favor das juntas. Aliás, como se trata de um estudo de observação, novas pesquisas precisam ser feitas para confirmar uma ligação de causa e efeito. Contudo, especula-se que o consumo de fibras, por oferecer uma série de benefícios à saúde (do controle da glicemia ao da pressão), no mínimo pode melhorar a qualidade de vida como um todo, o que ajudaria a amenizar os desconfortos. É esperar para ver.


Com informações: Saúde Abril

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