Dona Nuvem: uma ‘guloseima’ que une sorvete e algodão doce

No mesmo estabelecimento uma combinação que chama a atenção: sorvete e algodão doce em um produto só. O publicitário Manoel Neto teve a ideia de negócio durante uma viagem para Londres, no Reino Unido.

O negócio foi batizada de Dona Nuvem. A primeira loja foi inaugurada em setembro de 2017 na rua Augusta – conhecida por ser um dos principais pontos de entretenimento da capital paulista. Em 2018, a unidade matriz da marca contou com um faturamento médio de R$ 60 mil por mês.

O sucesso possibilitou a adoção do modelo de franquias. Desde seu anúncio, durante uma feira realizada pelo Sebrae em 2018, a marca já abriu quatro lojas. A última delas, inaugurada em Belo Horizonte (MG) no começo de fevereiro, é a primeira fora do estado de São Paulo.

Dentre os modelos que podem ser explorados pelo empreendedor estão quiosques, lojas em shopping e rua e franquias especializadas na atuação em eventos.

O diferencial

Foto: Fernanda Kirmayr

A mercadoria é o que mais chama atenção na empresa. Uma adaptação de doces asiáticos, o produto consiste em um sorvete envolto em algodão doce, simulando uma nuvem – daí o nome da marca. 

O doce pode ser personalizado ao gosto do cliente ou escolhido de um cardápio. Que por sua vez passa por alterações de acordo com a época do ano e festividades próximas, trazendo doces temáticos com combinações interessantes.

Segundo Neto, além do produto peculiar, outro diferencial do estabelecimento foi o seu atendimento. Com uma equipe formada em sua maioria de pessoas jovens, a descontração e leveza seria um requisito para o ambiente. 

Interação

A estratégia de marketing da marca é totalmente voltada ao digital, onde conta com uma presença muito forte. À interatividade com o público é um fator de destaque nas campanhas. Clientes que postassem fotos marcando o Instagram da empresa poderiam ter suas imagens reproduzidas no estabelecimento.

Para Manoel Neto, esse tipo de interação causa uma aproximação entre a empresa e o seu consumidor. “A gente deseja que o cliente se sinta parte da loja, que ele entenda que constrói a marca conosco”, disse. 

Capital inicial

Foto: Fernanda Kirmayr

O capital inicial necessário para abrir uma unidade pode variar entre R$ 200 mil e R$ 320 mil. Dentre os fatores que interferem no custo estão a metragem do estabelecimento, localização, custo de ocupação, dentre outros.

A Dona Nuvem também solicita o pagamento de uma taxa de franquia que gira em torno de R$ 50 mil. Royalties e taxas de marketing também são cobradas, sendo 5% e 2% (respectivamente) em cima do faturamento da unidade.

Com a adesão, o franqueado recebe desde todos os manuais de operação, que abordam desde o funcionamento do estabelecimento até técnicas de gestão e marketing.

A franqueadora também disponibiliza um treinamento, realizado em uma unidade em funcionamento, e acompanha as primeiras semanas do negócio para sanar possíveis dúvidas. 

Expansão Nacional

Inaugurada em 2017 com um investimento inicial de R$ 250 mil, a Dona Nuvem não demorou para iniciar sua rede de franquias. A primeira veio em outubro do ano seguinte, com uma unidade no Morumbi Shopping – centro comercial localizado na Zona Sul da cidade de São Paulo.

De lá para cá, mais três lojas foram abertas, outras cinco estão em negociação e meia dezena está em fase de análise final de contrato.

A expectativa é que, até o final de 2019, a marca possua entre 10 e 15 unidades franqueadas espalhadas por diferentes estados.


Com informações: PEGN

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