Estudante de MG cria garrafa que torna água potável e ganha prêmio

A estudante Bárbara Gosziniak Paiva representou o Brasil na final do evento Red Bull Basement, realizado recentemente (25/03). A iniciativa da marca de energéticos estimula jovens do mundo inteiro a desenvolverem soluções tecnológicas que tenham um impacto significativo no mundo.

Mestranda na UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), Bárbara desenvolveu uma garrafa portátil que torna qualquer água potável, por meio de radiação, com um filtro carregado a luz solar.

Ela ganhou a etapa brasileira do concurso, onde competia com outros 442 inscritos, em novembro do ano passado. Na última semana, deu o último passo em sua jornada com o invento, viajando até Istambul, na Turquia, onde se reuniu com os outros vencedores nacionais pelo prêmio mundial.

Democratizar a água potável

“O projeto está sendo desenvolvido também pensando em facilitar a vida de esportistas e campistas, mas o foco principal é democratizar a água potável para pessoas que não têm acesso a saneamento básico”, disse Bárbara, após a vitória na etapa brasileira, em entrevista à organizadora, Red Bull.

A ideia do projeto surgiu durante o mestrado da Bárbara, que estuda a esterilização de parasitas via radiação em um programa do setor de Engenharia de Materiais da UFOP.

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“Pensei em aplicar isso para ajudar as pessoas de forma simples e viável”, afirma.

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Bárbara Paiva testa garrafa que torna qualquer água potável. Donatello Ferraz/Red Bull Content Pool | Reprodução | Conexão Boas Notícias

O Aqualux, nome dado ao projeto da estudante, não levou o maior prêmio do evento, que foi entregue a uma dupla dos Estados Unidos, apelidada de “Jotted”. As estudantes Brinlee Kidd e Sylvia Lopez desenvolveram um programa de estudos on-line, que tem como objetivo ajudar alunos com dificuldades acadêmicas com a ajuda de fichamentos e provas práticas. O objetivo das vencedoras é tornar a ideia um aplicativo disponível para o público.

Mas, apesar de não ter conquistado a categoria principal, Bárbara também ganhou destaque ao sair campeã dos “desafios de storytelling”, em que os participantes deviam contar histórias relacionadas às suas missões – uma das atividades propostas durante o evento, que reuniu 44 finalistas de 43 países.


Com informações: Uol

Edição: Josy Gomes Murta


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