Luxemburgo: o primeiro país do mundo a oferecer transporte público gratuito para todos

Luxemburgo, na Europa Ocidental. Em breve será o primeiro país do mundo a oferecer transporte público gratuito para todos.

A nação européia sofre de alguns dos piores congestionamentos de trânsito do mundo – e marca a maior taxa de carros per capita da União Européia.

Embora sua população seja pequena, cerca de 560.000 habitantes, o número de passageiros internacionais da França e da Bélgica quase dobrou o que era há duas décadas.

De acordo com o New York Times , os 180 mil passageiros são atraídos para o Luxemburgo por empregos que oferecem salários anuais substancialmente mais elevados do que os das nações vizinhas.

A partir de 2020

Foto: Reprodução

Anteriormente, bondes, ônibus e trens ofereciam tarifa gratuita para crianças, estudantes e idosos, mas, a partir de 2020, o transporte público será gratuito para todos.

O primeiro-ministro Xavier Bettel – tomou posse recentemente para seu segundo mandato e espera que a iniciativa beneficie o meio ambiente reduzindo as emissões de gases do efeito estufa e, ao mesmo tempo, liberando motoristas de tais engarrafamentos enfurecedores.

A medida irá entrar em vigor a partir do verão de 2019 e tem como objetivo encorajar mais pessoas a deslocarem-se de transportes públicos em vez de automóvel. O tráfego na Cidade do Luxemburgo é um problema complicado.

Mil milhões 

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Até 2023, um dos países mais ricos da União Europeia vai investir mais no ambiente e nos serviços públicos. 

O sistema de transportes públicos do Luxemburgo custa mil milhões de euros por ano. Só tem 30 milhões de receitas. Além da isenção aos mais novos, até agora os cidadãos podiam pagar um passe anual para comboio, autocarro e elétrico de 150 euros. 

Primeiro no mundo

O Luxemburgo passa a ser o primeiro país do mundo a ter transportes gratuitos. 

Na Estônia, os transportes públicos são gratuitos na capital, Tallinn, desde 2013. Em julho, a medida foi alargada às regiões que mostraram interesse no sistema. Mas das 15 regiões que formam o país, três optaram por manter o pagamento.


Com informações: GNN / DN PT 

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