Melhor ser Inteligente ou bondoso?

Se você pudesse escolher, como preferia ser conhecido? Inteligente ou bondoso. Beethoven conseguiu conectar as duas palavras.

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“Não existe verdadeira inteligência sem bondade.”
– Ludwig van Beethoven

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Ludwig van Beethoven (Bonn, batizado em 17 de dezembro de 1770 – Viena, 26 de março de 1827). Quantas coisas se falam a respeito do artista alemão, considerado um dos pilares da música ocidental. O fato de ter composto extraordinárias sinfonias, mesmo após a total surdez, é sempre recordado.   

Conta-se que exatamente por causa de sua surdez, ele era pouco sociável. Enquanto pôde, escondeu o fato de sua audição estar comprometida. Evitava as pessoas, porque a conversa se lhe tornara uma prática difícil e humilhante. Era o atestado público da sua deficiência auditiva.

Certo dia, um amigo de Beethoven foi surpreendido pela morte súbita de seu filho. Assim que soube, o músico correu para a casa dele, movido pela compaixão e sofrimento do amigo.

Beethoven não tinha palavras de conforto para oferecer. Não sabia o que dizer. Percebeu, contudo, que num canto da sala havia um piano.

Durante 30 minutos, ele extravasou suas emoções da maneira mais eloqüente que podia: a música foi a forma de expressar seu sentimento. Beethoven tocou piano. Ao contato dos seus dedos, as teclas acionadas emitiram lamentos e melodiosa harmonia de consolo.

Assim que terminou, ele foi embora. Mais tarde, o amigo comentou que nenhuma outra visita havia sido tão significativa quanto aquela.

Por vezes, nós também, surpreendidos por notícias muito tristes ou chocantes, não encontramos palavras para expressar conforto ou consolação. Chegamos ao ponto de não comparecer ao enterro de um amigo, por sentir “não ter jeito” para dizer algo para a viúva ou os filhos órfãos. Não vamos ao hospital, visitar um enfermo do nosso círculo de relações, porque nos sentimos inibidos. Como chegar? O que levar? O que dizer?

Aprendamos com o gesto do imortal Beethoven. Na ausência de palavras, permitamos que falem os nossos sentimentos.

Bondade faz parte da inteligência

Foto: Reprodução

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“Não reconheço outra grandeza que não seja a bondade.”
– Ludwig van Beethoven

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A bondade e a inteligência andam juntas. O mais surpreendente é que se observamos com atenção, os inteligentes que não possuem bondade tem a inteligência bastante limitada. A verdadeira inteligência analisa o bem estar coletivo e tem condições de criar soluções mais eficientes para prevenção de problemas e combate a danos.

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“Não é preciso que a bondade se mostre; mas sim é preciso que se deixe ver.”
– Platão

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A verdadeira inteligência se coloca no lugar do outro, analisa problemas, propões soluções e rompe com mitos.

Foto: Reprodução

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“A bondade em palavras cria confiança; a bondade em pensamento cria profundidade; a bondade em dádiva cria amor.”
– Lao-Tsé

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Não existe inteligência verdadeira e profunda sem bondade. Todo aquele que usa as habilidades e a facilidade de aprendizado para oprimir, humilhar, tirar proveito das pessoas, planejar vinganças, se sentir superior, destacar-se socialmente usando a cabeça dos outros como degrau é no máximo um ser habilidoso e esperto, com raciocínio rápido e coerente.

Inteligência e bondade, ambas são fascinantes. Reúnem tantos e tantos caracteres de sociabilidade, ternura, empatia e compaixão. Se essencialmente assimilamos a profundidade destas palavras e somos cooperativos, entendemos perfeitamente que seres cooperativos fazem parte desta rede de interinfluências, e que a cooperação se adapta melhor às leis essenciais da vida.

Pense! A inteligência e a bondade caminham juntas, fazendo parte uma da outra. Ambas cooperam para o bem!


Com informações: Biblioteca Virtual Meu Sonho Não Tem Fim / Pensador / Wikipédia a enciclopédia Livre 

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