Peça para emitir sinal de telefonia 5G foi desenvolvida em parceria UFPB e IFPB

O 5G está próximo de se tornar realidade. 

Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba e Instituto Federal da Paraíba desenvolveram oscilador para a emissão de sinal da telefonia móvel 5G.

O oscilador para a emissão de sinal da telefonia móvel 5G já foi testada na França e alcançou a mais alta frequência já registrada pelo laboratório.

De acordo com os pesquisadores, o oscilador é uma peça fundamental para que os sinais de telefone e internet cheguem aos dispositivos eletrônicos.

Pesquisadores e alunos IFPB e UFPB em teste do oscilador na França. Foto: Divulgação/RFWild

Os professores Antônio Augusto (UFPB) e Emmanuel Dupouy (IFPB) fazem parte do laboratório RFWild, e tem desenvolvido desde 2015 produtos para a geração da telefonia móvel e Internet 5G.

Um deles é o oscilador de 50 Gigahertz (GHz), responsável por emitir o sinal de Internet móvel mais veloz que está sendo criado, o 5G.

O feito do laboratório RFWild é produto de uma parceria com o laboratório francês XLIM, onde o oscilador foi testado e foi atestada a eficiência do emissor de sinal.

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De acordo com as informações, um aluno do grupo de pesquisa desenvolveu o transceptor acessório que transmite e também recebe sinais de 2,4 GHz, que está incluso no mesmo projeto do oscilador.

Um oscilador que funciona em alta frequência consegue também deixar as antenas menores e as transmissões com menos ruídos, ou seja, as ligações com tecnologia 5G vão falhar muito menos e a internet deve cair bem menos vezes ou apresentar poucas reduções de velocidade.

O pesquisador e professor Antônio Augusto declara: “Essa façanha é fruto de um trabalho contínuo, e não é o nosso único trabalho pioneiro”.

O que é 5G?

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A próxima geração de conexão móvel sem fio será a quinta geração, por isso o nome 5G.

A rede poderá ser usada para troca de dados, da mesma forma em que usamos hoje, em maior parte, o 3G e o 4G.

A evolução vai permitir uma velocidade maior em dispositivos pessoais como tablets e smartphones. 

O conceito 5G prevê dispositivos conectados se comunicando entre si como uma geladeira que avisa quando estiver sem comida ou um sistema inteligente de casa que prevê quando a pessoa estiver voltando do trabalho.

O que muda em relação ao 4G?

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Maior velocidade: A rede 4G é capaz de atingir velocidade de um gigabit por segundo. Com o 5G, o objetivo é atingir velocidade máxima dez vezes maior, chegando a 10 Gbps.

Menor latência: O tempo necessário entre a estimulação e o funcionamento real da rede. A meta é atingir uma latência de apenas 1 milissegundo com o 5G, a rede 4G tem latência de 50 milissegundos.

Maior eficiência: As pesquisas visam atingir um nível de eficiência energética mais alta. Aparentemente, a rede será 90% mais eficiente do que a 4G.

O que o 5G possibilitará?

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A rede 5G traz outras mudanças importantes. Ela fará com que a internet das coisas seja possível. A chegada de dispositivos conectados criará demanda por rede de alta capacidade.

Estima-se que o 5G permita a conexão de 7 trilhões de dispositivos, assim, cada pessoa no mundo poderá ter mil objetos conectados.

Soluções conectadas ajudarão na análise de tráfego, fornecimento de água, além de outras inúmeras possibilidades.

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A rede 5G trará inovações muito além das telecomunicações.  

A União Europeia escreveu:

“Ao conectar pessoas, máquinas e coisas em escala maciça se facilita a entrega de cuidados de saúde personalizados, se otimiza transporte e logística, se melhora acesso a cultura e educação e talvez se revolucione serviços públicos”.

O 5G estaria disponível não somente para smartphones e tablets, mas também para carros, hospitais, casas, entre outros.

Com informações: Cgrbrasil Desenvolvimento / G1 / Exame

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