Surfista Maya Gabeira é nomeada embaixadora da Unesco para o oceano e a juventude

A cerimônia oficial aconteceu nesta segunda-feira (27), durante a Conferência dos Oceanos, que ocorre em Lisboa nesta semana

Considerada uma das maiores surfistas do mundo, a brasileira Maya Gabeira, 35, foi nomeada embaixadora da boa-vontade da Unesco, recebendo o título de “campeã da Unesco para o oceano e a juventude”. A cerimônia oficial aconteceu nesta segunda-feira (27), durante a Conferência dos Oceanos da ONU, que ocorre em Lisboa nesta semana.

Há anos a surfista se dedica às causas ambientais e diz que vê a situação com cada vez mais preocupação. “Eu vejo plástico em todos os oceanos e praias que visito pelo mundo, aumentou muito nos últimos anos”, relatou a brasileira. “A gente continua usando cada vez mais [embalagens]. É importante diminuir, porque fica para sempre na natureza”, recomendou a ativista.

Ao mesmo tempo, ela diz estar esperançosa com a nova geração: “Eu cresci falando sobre isso nos almoços de família em casa, mas hoje vejo que há um interesse muito grande dos jovens. Eles estão vendo que é uma causa importante, que é o futuro deles”, disse a campeã de surf.

Detentora do recorde mundial de maior onda já surfada por uma mulher, Maya vai estar à frente dos esforços da Unesco para mobilizar as novas gerações.

Atleta inspiradora

“Precisamos de personalidades inspiradoras e comprometidas para ajudar a aumentar a conscientização sobre os assuntos de sustentabilidade junto aos cidadãos do mundo todo. Maya Gabeira tem um repertório excepcional: é uma atleta inspiradora, que enfrentou os próprios limites e defensora do meio-ambiente. Estou feliz por ela estar se juntando a esta família”, disse Audrey Azoulay, diretora geral da Unesco.

Também esteve presente no evento o artista e empresário Oskar Metsavaht, fundador da marca Osklen, escolhido como embaixador da Unesco em 2011. Segundo ele, “foi uma grande indicação” da surfista, além de mostrar a representatividade do Brasil nas causas ambientais. “É um protagonismo natural e importante, pois somos uma nação que convive com a natureza e aprendemos com conhecimentos ancestrais”, disse Oskar.


Com informações: Época

Edição: Josy Gomes Murta

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