Escola Lydia Johnson: Comemoração do Bicentenário em Rondônia

Atividades culturais e apresentações teatrais.  Participação especial do Comendador e historiador Lourismar Barroso.

A abertura do projeto do Bicentenário da Independência do Brasil foi comemorada recentemente (13/04) pela Escola Lydia Jhonson. A comemoração foi regada por atividades culturais e apresentações teatrais, encenado por alunos daquela instituição e participação do Comendador Lourismar Barroso.

O objetivo do projeto Bicentenário da Independência do Brasil, visa comemorar os 200 anos de independência da pátria brasileira, quando NÃO devemos esquecer que tudo começou quando o príncipe regente Dom Pedro I.

Dom Pedro I – Dia do Fico

No mês de janeiro, o senado realizou uma audiência e naquela ocasião foi lavrado um documento com mais de 8 mil assinaturas exigindo a permanência do príncipe regente no Brasil, ali se confirmou o dia do fico, 9 de janeiro de 1822.

Estando em viagem a São Paulo, Dom Pedro foi interceptado por um mensageiro que lhe trazia uma Ordem Régis, assinada por sua esposa Dona Maria Leopoldina e seu principal conselheiro José Bonifácio.

A leitura da carta convenceu o príncipe regente a se posicionar em relação ao rompimento com Portugal, ratificando a ordem do dia com o grito de “independência ou morte” às margens do Rio Ipiranga, no dia 7 de setembro de 1822.

Desta forma, o Brasil passou a ser independente enquanto nação e foi sendo construído o sentimento do nacionalismo brasileiro.

Escola Lydia Johnson abre programação do Bicentenário em Rondônia. Foto: Arquivo Pessoal | Conexão Boas Notícias

Vale salientar que o 7 de setembro não encerrou o processo de independência do Brasil. Esse processo seguiu com uma guerra de independência nos meses seguintes. Vários acontecimentos importantes vieram à tona, como a Aclamação de D. Pedro como imperador do Brasil no dia 12 de outubro de 1822, e sua coroação em 1º de dezembro de 1822.

Performance

Durante a atividade, tivemos a participação do Comendador Lourismar Barroso, que também é historiador interpretando o papel de Dom Pedro I, fez um rápido discurso sobre a independência do Brasil, objetivando um pensamento crítico sobre o período em que o Brasil deixou de ser colônia portuguesa, incluindo os diversos movimentos locais que levaram a construção da nossa nação ao longo desses 200 anos. A performance do nosso Comendador/historiador interpretando Dom Pedro I, deixou aos estudantes presentes, a sensação de quero mais, era visível o brilho no olhar.

Escola Lydia Johnson abre programação do Bicentenário em Rondônia. Foto: Arquivo Pessoal | Conexão Boas Notícias
Escola Lydia Johnson abre programação do Bicentenário em Rondônia. Foto: Arquivo Pessoal | Conexão Boas Notícias

Esse processo de independência despertou no povo a emoção nacionalista e fortaleceu o sentimento de pertencimento por tudo que simbolizava a pátria mãe. Hoje ao comemorarmos a abertura do bicentenário, após 200 anos de história, o Brasil procurou manter viva a chama de sua soberania como nação independente, sendo a liberdade a principal razão para a sua emancipação de Portugal.

O sentimento de pertencimento foi executado e deixado como herança por Dom Pedro I no famoso grito do Ipiranga, o que nos orgulha a ponto de termos visto uma nação sendo moldada com o passar do tempo, mesmo diante de todas as dificuldades.

Somos aquilo que defendemos

Escola Lydia Johnson abre programação do Bicentenário em Rondônia. Foto: Arquivo Pessoal | Conexão Boas Notícias

Dom Pedro I deixou sua contribuição com sua passagem no comando do império, nos ensinando que somos aquilo que defendemos para aquilo que protegemos, sinalizando que a nossa Soberania é também a nossa Liberdade, fruto daresistência para a nossa história.

“Os verdadeiros brasileiros devem derramar seu sangue para conservar, primeiro, a existência e independência das Câmaras; segundo, a liberdade individual; terceiro, o Júri (Justiça); quarto, a liberdade de imprensa.” (JOSÉ BONIFÁCIO). (A.I.)


Com informações: Historiador Lourismar Barroso


Izabel Cristina da Silva

Pesquisadora, Defensora da Floresta, Mobilizadora Social e Cultural. Natural de Fagundes, no Cariri Paraibano. Radicada em Porto Velho – Rondônia, desde 1990. Tem Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB); Especialização em Política, Estratégia e Soberania sobre a Amazônia pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG-RO), Analista Ambiental pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR-UNESC). Mestranda em Educação Profissional e Tecnológica ((IFRO).

Presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher (CMDDM). Presidente da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (Rep. AJEB-RO). Comendadora Grão Colar da Educação pela Câmara Brasileira de Cultura – Academia de Ciências e Artes. Técnica na Secretaria Municipal de Educação de Porto Velho. Coordena eventos científicos e culturais no Estado de Rondônia. Idealizadora das Páginas do Facebook:

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Edição: Josy Gomes Murta


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