Paraíba sediará mostra do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

Linguagem, estética, histórias de minutos ou horas prendem a atenção do público em uma sala escura.

Em agosto e setembro, a Paraíba sediará, pela primeira vez, a mostra do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. As cidades de João Pessoa e Sousa foram as escolhidas para exibir os filmes indicados na 16ª edição do evento.

Dezoito longas-metragens estão na disputa da mais importante premiação da cinematografia nacional. Entre as obras estão produções nas categorias documentário (7), ficção (5) e estrangeiro (6).

Produção cinematográfica. Foto: Divulgação

Em João Pessoa, as exibições acontecerão no Cine Aruanda, localizado no Centro de Comunicação Turismo e Artes, no campus da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). De 21 de agosto a 1º de setembro serão duas sessões diárias, uma às 16h30 e outra às 19h.

No Sertão da Paraíba, em Sousa, o público assistirá as sessões cinematográficas nos Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB). A “Cidade Sorriso” terá exibições a partir de 23 de agosto até o dia 2 de setembro, também em dois horários, às 15h e 19h.

Cerimônia de premiação ocorrerá em setembro. Foto: Rogério Resende

A parceria com a Paraíba foi firmada entre o Fest Aruanda e a Academia Brasileira de Cinema que promove a mostra. Além de Sousa e João Pessoa, cidades do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e de São Paulo também terão mostras gratuitas.

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro será o palco da cerimônia de premiação, no dia 5 de setembro, às 20h. Ao todo, 35 longas e 18 curtas-metragens concorrem em 24 categorias.

Voto do público 

Público vota nos filmes preferidos. Foto: Divulgação

Com votação popular, o público poderá escolher os seus filmes preferidos através do site da Academia Brasileira de Cinema. Há produções em três categorias, “Melhor longa-metragem ficção”, “Melhor longa-metragem documentário” e “Melhor longa-metragem estrangeiro”. A apuração dos votos será realizada pela PwC.

Na categoria Melhor longa-metragem de ficção concorrem os filmes “Aquarius”, “Boi Neon”, “Elis”, “Mãe só há uma” e “Nise: O coração da loucura”. Para o Melhor longa-metragem documentário estão na disputa “Cícero Dias, o compadre de Picasso”, “Cinema Novo”, “Curumim”, “Eu sou Carlos Imperial”, “Marias”, “Menino 23: Infâncias perdidas no Brasil” e “Quanto tempo o tempo tem”.

Concorrem ao prêmio de Melhor longa-metragem estrangeiro “A chegada”, “A garota dinamarquesa”, “Animais noturnos”, “Elle”, “O filho de Saul” e “Spotlight: Segredos Revelados”.

Paraibano entre os finalistas

Vladimir Carvalho concorre na premiação. Foto: José Varela/Divulgação

O premiado documentarista e cineasta Vladimir Carvalho disputa a 16ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, com o filme sobre o pintor pernambucano Cicero Dias, artista do movimento modernista brasileiro.

“Cícero Dias, o compadre de Picasso” apresenta a biografia e a obra do artista através de depoimentos do próprio protagonista, falecido em 2003, e de personalidades como Ariano Suassuna, Francisco Brennand, entre outros.

Vladimir Carvalho nasceu em João Pessoa, mas é radicado em Brasília há mais de 40 anos. O cineasta já dirigiu mais de vinte filmes, entre eles oito longas-metragens. Com “Cícero Dias, o compadre de Picasso” o paraibano já ganhou prêmios de melhor roteiro e direção.

Finalistas do Grande Prêmio Do Cinema Brasileiro

A lista com os indicados de 2017 em cada categoria foi divulgada no último dia 13. O Prêmio é realizado pela Academia Brasileira de Cinema, com o patrocínios da TV Globo e Canal Brasil, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

Confira a lista completa dos finalistas no site:

http://academiabrasileiradecinema.com.br/confira-os-finalistas-do-gp-2017/

Melhor longa-metragem de ficção

Sônia Braga em Aquarius. Foto: Divulgação

“Aquarius” de Kleber Mendonça Filho. Produção: Emilie Lesclaux por Cinemascópio

“Boi Neon” de Gabriel Mascaro. Produção: Rachel Ellis por Desvia Produções

“Elis” de Hugo Prata. Produção: Fabio Zavala e Hugo Prata por Bravura Cinematográfica Ltda

“Mãe só há uma” de Anna Muylaert. Produção: Sara Silveira e Maria Ionescu por Dezenove Som e Imagens e Anna Muylaert por África Filmes

“Nise – O coração da loucura” de Roberto Berliner. Produção: Rodrigo Letier por TV Zero Cinema

Melhor longa-metragem documentário

Gravações de “Quanto tempo o tempo tem”. Foto: Divulgação

“Cícero Dias, o compadre de Picasso” de Vladimir Carvalho. Produção: Vladimir Carvalho por Com Domínio Filmes

“Cinema novo” de Eryk Rocha. Produção: Diogo Dahl por Coqueirão Pictures (Kino TV) e Eryk Rocha por Aruac Filmes

“Curumim” de Marcos Prado. Produção: Marcos Prado e José Padilha por Zazen Produções

“Eu sou Carlos Imperial” de Renato Terra e Ricardo Calil. Produção: Alexandre Rocha e Marcelo Pedrazzi por Afinal Filmes

“Marias” de Joana Mariani. Produção: Matias Mariani por Primo Filmes e Joana Mariani por Mar Filmes

“Menino 23: Infâncias perdidas no Brasil” de Belisario Franca. Produção: Maria Carneiro da Cunha por Giros

“Quanto tempo o tempo tem” de Adriana L. Dutra. Produção: Claudia Dutra e Viviane Spinelli por Inffinitto

Melhor longa-metragem comédia

Cena de “Minha mãe é uma peça 2”. Foto: Divulgação

“BR716” de Domingos Oliveira. Produção: Domingos Oliveira por Teatro llustre e Renata Paschoal por Forte Filmes

“É Fada!” de Cris D’Amato. Produção: Daniel Filho por Lereby Produções

“Minha mãe é uma peça 2” de César Rodrigues. Produção: Iafa Britz por Migdal Filmes

“O roubo da taça” de Caito Ortiz. Produção: Francesco Civita e Beto Gauss por Prodigo Films

“O Shaolin do Sertão” de Halder Gomes. Produção: Halder Gomes e Márcia Delgado por ATC Entretenimentos

Melhor direção

Afonso Poyart por “Mais forte que o mundo: A história de José Aldo”

Anna Muylaert por “Mãe só há uma”

David Schurmann por “Pequeno segredo”

Gabriel Mascaro por “Boi Neon”

Kleber Mendonça Filho por “Aquarius”

Melhor atriz

Gloria Pires como “Nise da Silveira”. Foto: Divulgação

Adriana Esteves como “Dilza” por “Mundo cão”

Andréia Horta como “Elis” por “Elis”

Gloria Pires como “Nise da Silveira” por “Nise: O coração da loucura”

Julia Lemmertz como “Heloisa” por “Pequeno segredo”

Sonia Braga como “Clara” por “Aquarius”

Sophie Charlotte como “Severina” por “Reza a lenda”

Melhor ator

Domingos Montagner como “Corvo”. Foto: Divulgação

Caio Blat como “Felipe” por “BR716”

Cauã Reymond como “Ara” por “Reza a lenda”

Chico Diaz como “Gomez” por “Em nome da lei”

Domingos Montagner (homenagem póstuma) como “Corvo” por “Um namorado para minha mulher”

Juliano Cazarré como “Iremar” por “Boi Neon”

Lázaro Ramos como “Paulinho” por “Mundo cão”

Melhor atriz coadjuvante

Alice Braga em Entre idas e vindas. Foto: Divulgação

Alice Braga como “Sandra” por “Entre idas e vindas”

Andréa Beltrão como “Ana Lucia” por “Sob pressão”

Laura Cardoso como “Yolanda” por “De onde eu te vejo”

Maeve Jinkings como “Ana Paula” por “Aquarius”

Maeve Jinkings como “Galega” por “Boi Neon”

Sophie Charlotte como “Gilda” por “BR716”

Melhor ator coadjuvante

Gustavo Machado como Ronaldo Bôscoli em “Elis”. Foto: Divulgação

Caco Ciocler como “César Camargo Mariano” por “Elis”

Dan Stulbach como Marcos por “Meu amigo hindu”

Flavio Bauraqui como Octávio Ignácio por “Nise: O coração da loucura”

Gustavo Machado como “Ronaldo Bôscoli” por “Elis”

Irandhir Santos como “Roberval” por “Aquarius”

Melhor direção de fotografia

Adrian Teijido; ABC por “Elis”

André Horta por “Nise: O coração da loucura”

Diego Garcia por “Boi Neon”

Marcelo Corpanni; ABC por “Reza a lenda”

Mauro Pinheiro Junior por “Meu amigo hindu”

Melhor roteiro original

Afonso Poyart e Marcelo Rubens Paiva por “Mais forte que o mundo: A história de José Aldo”

Anna Muylaert por “Mãe só há uma”

Domingos Oliveira por “BR716”

Gabriel Mascaro por “Boi Neon”

Kleber Mendonça Filho por “Aquarius”

Melhor roteiro adaptado

Cena de “A frente fria que a chuva traz”. Foto: Divulgação

Fil Braz e Paulo Gustavo – adaptado da peça teatral “Minha mãe é uma peça”, de Paulo Gustavo por “Minha mãe é uma peça 2”

Hilton Lacerda e Ana Carolina Francisco – adaptado da obra “Big Jato”, de Xico Sá – por “Big Jato”

Lusa Silvestre e Julia Rezende – adaptado do longa-metragem argentino “Un Novio para mi Mujer” – por “Um namorado para minha mulher”

Neville D’Almeida e Michel Melamed – adaptado do texto “A frente fria que a chuva traz”, de Mario Bortolotto – por “A frente fria que a chuva traz”

Walter Lima Jr – adaptado da obra “A volta do parafuso”, de Henry James – por “Através da sombra”

Melhor direção de arte

Clovis Bueno, Isabel Xavier e Caroline Schamall por “Meu amigo hindu”

Daniel Flaksman por “Nise: O coração da loucura”

Frederico Pinto por “Elis”

Juliana Ribeiro por “O Shaolin do Sertão”

Juliano Dornelles e Thales Junqueira por “Aquarius”

Melhor figurino

Cássio Brasil por “Reza a lenda”

Cristina Kangussu por “Nise: O coração da loucura”

Cristina Camargo por “Elis”

Flora Rebollo por “Boi Neon”

Luciana Buarque por “O Shaolin do Sertão”

Melhor maquiagem

Alex de Farias por “Boi Neon”

Anna Van Steen por “Elis”

Bruna Nogueira por “Meu amigo hindu”

Cristiano Pires por “O Shaolin do Sertão”

Tayce Vale por “Reza a lenda”

Melhor efeito visual

Cena de “Pequeno segredo”. Foto: Divulgação

Binho Carvalho e José Francisco; ABC por “Reza a lenda”

Eduardo Amodio por “Aquarius”

Guilherme Ramalho por “Elis”

Marcelo Siqueira por “Pequeno segredo”

Rodrigo Elias e Mari Figueiredo por “Mais forte que o mundo: A história de José Aldo”

Melhor montagem ficção

Eduardo Serrano por “Aquarius”

Fernando Epstein e Eduardo Serrano por “Boi Neon”

Gustavo Giani por “Meu amigo hindu”

Karen Harley; EDT por “Big Jato”

Tiago Feliciano; AMC por “Elis”

Melhor montagem documentário

Cena do filme “Cinema Novo”. Foto: Divulgação

Alexandre Lima; EDT por “Curumim”

Gabriel Medeiros por “Geraldinos”

Jordana Berg; EDT por “Eu sou Carlos Imperial”

Renato Vallone por “Cinema Novo”

Yan Motta por “Menino 23: Infâncias perdidas no Brasil”

Melhor som

Alfredo Guerra e Érico Paiva por “O Shaolin do Sertão”

Fabian Oliver, Mauricio D’orey e Vicent Sinceretti por “Boi Neon”

Gabriela Cunha, Daniel Turini, Fernando Henna e Paulo Gama por “Sinfonia da necrópole”

Jorge Rezende, Alessandro Laroca, Armando Torres Jr. e Eduardo Virmond Lima por “Elis”

Nicolas Hallet e Ricardo Cutz por “Aquarius”

Paulo Ricardo Nunes, Miriam Biderman; ABC, Ricardo Reis e Paulo Gama por “Reza a lenda”

Melhor trilha sonora original

Alceu Valença por “A luneta do tempo”

Antonio Pinto por “Pequeno segredo”

DJ Dolores por “Big Jato”

Jaques Morelenbaum por “Nise: O coração da loucura”

Otavio De Moraes por “Elis”

Melhor trilha sonora

Alexandre Guerra por “O vendedor de sonhos”

Bernardo Uzeda por “Mate-me por favor”

Domingos Oliveira por “BR716”

Mateus Alves por “Aquarius”

Mauricio Tagliari por “Mundo cão”

Melhor longa-metragem estrangeiro

Personagens de “Spotlight: Segredos Revelados”. Foto: Divulgação

A Chegada / Arrival – dirigido por Denis Villeneuve. Distribuição: Sony Pictures

A garota dinamarquesa / The Danish Girl – dirigido por Tom Hooper. Distribuição: Universal Pictures

Animais noturnos / Nocturnal Animals – dirigido por Tom Ford. Distribuição: Universal Pictures

ELLE / Elle – dirigido por Paul Verhoeven. Distribuição: Sony Pictures

O filho de Saul / Son of Saul – dirigido por László Nemes, Distribuição: Sony Pictures

Spotlight: Segredos Revelados / Spotlight – dirigido por Tom McCarthy. Distribuição: Sony Pictures

Melhor curta-metragem animação

Cena de “O caminho dos gigantes”. Foto: Divulgação

“Cartas” de David Mussel

“O caminho dos gigantes” de Alois Di Leo

“O projeto do meu pai” de Rosaria Maria

“Quando os dias eram eternos” de Marcus Vinicius Vasconcelos

“Tango” de Francisco Gusso e Pedro Giongo

“Vento” de Betânia Furtado

“Vida de boneco” de Flávio Gomes

 Melhor curta-metragem documentário

A história de Seu Osvaldo, o primeiro DJ do Brasil, é contada em “Orquestra invisível Let’s Dance”. Foto: Divulgação

“A morte do cinema” de Evandro de Freitas

“Abissal” de Arthur Leite

“Aqueles anos de dezembro” de Felipe Arrojo Poroger

“Buscando Helena” de Ana Amélia Macedo e Roberto Berliner

“Índios no poder” de Rodrigo Arajeju

“Orquestra invisível Let’s Dance” de Alice Riff

 Melhor curta-metragem ficção

Personagem de “O melhor som do mundo”. Foto: Divulgação

“A moça que dançou com o diabo” de João Paulo Miranda Maria

“Constelações” de Maurílio Martins

“E o galo cantou” de Daniel Calil

“Não me prometa nada” de Eva Randpolph

“O melhor som do mundo” de Pedro Paulo de Andrade

Com informações: Jornal da Paraíba / MNiemeyer Assessoria de Comunicação / Canal Brasil / Omelete

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